Instituições sociais e a possível resolução do problema da ação coletiva: um estudo das associações trabalhistas de Belo Horizonte no início do século xx

Daniela Oliveira Ramos dos Passos

Resumo


No decorrer do desenvolvimento da cidade capital mineira tornou-se expressivo o aparecimento de trabalhadores belorizontinos, dentro do espaço urbano, com tendências a se associar, agregando elementos políticos, ideológicos e culturais em sua estruturação, organização e mobilização; bem como é possível perceber as respostas governamentais às questões sociais levantadas por estes operários. Dentro desta ótica, este trabalho propõe refletir, com base na abordagem institucional, sobre as práticas de luta e reivindicações adotadas pela classe trabalhadora belorizontina, no contexto de construção da nova capital mineira (1893-1930), que tinham por intuito conseguir consolidar os direitos trabalhistas ou mesmo lutar por melhores condições de trabalho e vida. Para tanto, foram analisadas as associações classistas Liga Operária (1900), Centro Operário (1903), a Confederação Auxiliadora do Estado de Minas Gerais (1905), Centro Confederativo do Estado de Minas Gerais (1907), Federação do Trabalho do Estado de Minas Gerais (1909) e Confederação Católica do Trabalho (1919).


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