O que resta do tempo: ficção e política no cinema de Elia Suleiman

Maria Ines Dieuzeide

Resumo


Neste artigo, empreendemos uma análise do filme O que resta do tempo, de Elia Suleiman (2009), buscando a maneira com que o diretor instaura outras configurações para um cotidiano marcado pelo conflito israelo-palestino. No percurso da análise, valemo-nos do pensamento de Jacques Rancière sobre a ficção como um modo de operação de dissenso e redistribuição do sensível. A opção pelo tom do burlesco, aliada a particulares características de enquadramento e construção temporal, operam fissuras na ordem consensual e instauram outras possibilidades de compreensão (ou invenção) da vida sob a ocupação israelense.

Palavras-chave: Ficção. Política. Cinema palestino. Elia Suleiman. 


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