Lampejos da aura em Viajo porque preciso volto porque te amo e a “metáfora do documentário”

Roberta Veiga

Resumo


Em contraposição à imagem sugerida pelo cineasta e montador, Eduardo Escorel, na 15a Mostra de Cinema de Tiradentes (2012), de um cinema brasileiro em ruínas, apresentamos uma outra: a de um cinema brasileiro inquieto e fecundo para se pensar a própria experiência cinematográfica. Nessa imagem, os filmes serpejam numa constelação e se ligam numa “aura” própria que os fazem resistir às forças do capital e suas formas estereotipadas de visibilidade. Para conduzir esse gesto de busca da aura, propomos reter seus lampejos nos traços de resistência e engajamento capturados na constante oscilação entre documental e ficcional que institui o mecanismo do filme Viajo porque preciso volto porque te amo (2009), de Karim Ainouz e Marcelo Gomes.

Palavras-chave: Viajo porque preciso volto porque te amo. Resistência. Engajamento. Aura. “Metáfora do documentário”.


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