O bestiário metafísico de Kiarostami

Rita Toledo, Mauricio Lissovsky

Resumo


Em Five, long takes dedicated to Yasujiro Ozu (Irã, 2004), de Abbas Kiarostami, tudo (e quase nada) acontece à beira-mar, em um espaço povoado de cachorros, sapos, pombos e patos. Que papel cumprem os animais nesse cinema? Argumentamos nesse ensaio que o bestiário de Kiarostami está a serviço de uma mise-en-scène metafísica da animalidade, onde a dimensão ontológica da alteridade animal articula-se a uma topologia cinematográfica, oculta no aparente esvaziamento da instância narrativa do filme. 

Palavras-chave: Animalidade. Espaço fílmico. Dualismo. Kiarostami. 



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